segunda-feira, 30 de junho de 2008

Traduções

Hoje deu-me uma súbita vontade de ir (por favor, não pensem em casas de banho) ver de onde eram oriúndas as visitas do blogue, e inseri-lhe um contador (invisível, que eu gosto sempre de estar no controlo, mas mais do que tudo de ser o único no controlo).
Ora, o meu amigo Big Brother indicou-me uma visita oriunda do Brasil, mais precisamente de São Paulo. Para o meu irmão, um grande bem haja, não sabia que este conjunto de letras já tinha atravessado o Atlântico antes de mim (mas compreendo, se ele tivesse que ir de avião e o Bin Laden tivesse vivo também ia pensar duas vezes. Ou não fosse este um blogue a sério).
Queria deixar uma mensagem para ti, irmão do Brasil: não vou aderir ao novo acordo ortográfico, preferia levar o blogue imprimido em folhas A4 do Jumbo em Português de Portugal com o acordo ortográfico de 1945 em mãos até São Paulo. Sim, de avião. Portanto, meu irmão (após pensamento cuidado, notei uma falha no contador. Não diz o sexo da pessoa que visita. A ideia de ser uma irmã agrada-me mais.) nao há qualquer hipótese de um texto com palavras como fato (mas qual fato? fato de fato ou fato de facto? Qual deles é que se veste?), receção (pois..receção vem de recepção mas..) : "Cristiano Ronaldo com uma receção fantástica" , se escrito num jornal, poderia levar pessoas a pensar que Cristiano Ronaldo ao invés de ter recepcionado uma bola num qualquer jogo de futebol estaria antes em recessão económica (eu sei que recessão é diferente de receção, mas vão contar isso a pessoas com a 4ª classe ou ao Rui Santos que escreve / escrevia na «Abola» - eu acho que ele escreve em todo o lado - que tem um nível de gralhas acima da média) o que se compreende perfeitamente, dado que ele quer sair dos 9M€ anuais que ganha em Manchester para ir ganhar 7M€ para Madrid. O próximo passo e' ir ganhar 7 sandes de fiambre e queijo e um 1 compal laranja cenoura por vitória no Carcavelos.
Amigo (não pode mesmo ser amiga?) do país irmão, volte sempre.


PS: Se for amiga, e se for bem negociado (mas mesmo muito bem) eu posso fazer um post com o novo acordo ortográfico. Tenho mesmo medo de andar de avião.


P

quarta-feira, 25 de junho de 2008

À confiança

Antes de mais, quero dizer que eu sempre critiquei o Ricardo. Podem ver num post abaixo.
Mais uma vez, além de criticar o Ricardo, vou criticar outra loja de serviço público (não, não é o Mac.)
No dia de ontem ia eu, Z e M directos à loja da Vodafone para adquirir um acessório recorrendo ao método tão famoso dos pontos do clube Viva.

Funcionário: "Numero de telemóvel?"
Z: "91xxxxxxx"
Funcionário: "Nome?"
Z: "Z"
Funcionário: "Contribuinte?"
Z: "Pois..eu não tenho cartão ainda."
Funcionário: "Sem contribuinte nada feito."

Ora, pensámos em recorrer aos pontos de outra pessoa, A, algo que já tínhamos feito e que o próprio permitiu.
Funcionário: "Número de telemóvel?"
P: "91xxxxxxx"
Funcionário: "Nome?"
P: "A"
Funcionário: "Contribuinte?"
P: "Só 1 minuto, vamos ligar à pessoa a pedir."
Funcionário: "Ai não é de nenhum de vocês? Então não dá, tem que estar aqui a pessoa em questão para comprovar a veracidade."
P: "Não é nosso, mas a pessoa permite , se não logicamente nunca teríamos os dados dela."
Funcionário: "Não , lamento. Nada feito. Como é que eu sei que estão autorizados pela pessoa a usar os pontos?"
P: "Então espere, dizemos para a pessoa ligar para aqui, você vê que é o número que lhe dei e ela dá-lhe os dados por telefone. "

E quando pensei que não podia correr pior..

Funcionário: "E como é que eu sei que é a pessoa que está ao telemóvel?"

Que grande detective. Bastante normal toda esta situação, era perfeitamente plausível espancar uma pessoa na rua para usar 500 pontos do seu cartão Vodafone, ou até mesmo cometer uma loucura e obrigar a pessoa a telefonar para a Vodafone garantindo estar a ceder os pontos de livre vontade.
O que devia ter sido feito (e mais uma vez podem-me acusar de não o ter feito mesmo, mas se houvesse alguém a filmar se calhar fazia) seria :

P: "Olhe mas quem é você ? Trabalha mesmo aqui?"
Funcionário: "Trabalho, não vê a placa?"
P: "E quem me diz que a placa é sua?"
Funcionário: "Tem aqui o nome, José Manuel."
P: "E quem me diz que o senhor é o José Manuel?"
Funcionário: "Veja o BI."
P: "Sim, é José Manuel mas José Manueis há muitos. Vou ter que chamar a policia. "

Posteriormente chamava-se o segurança que iria colocar este senhor fora da loja, podendo nós finalmente adquirir o produto sem qualquer espécie de suposições de detectives por parte do próximo funcionário.
No que toca a situações do dia-a-dia também nós podemos ser empregados da Vodafone.

Aqueles dias em que estamos a fazer barulho em casa de noite e lá vem o vizinho de baixo bater à porta.

Vizinho : "Abram a porta. Não se admite o barulho que estão a fazer.Não consigo dormir, vão ter que parar."
P: "Quem é que está ai?"
Vizinho: "É o vizinho debaixo."
P: "Ai é ? E como é que eu sei?"
Vizinho: "O quê? Tá a brincar comigo?"
P: " Mostre comprovativo de residência. Como e' que eu sei que é meu vizinho mesmo?"
Vizinho: "Mas claro que sou!!! É alguma brincadeira isto?"
P: "Lamento mas vou chamar a policia. Você não se pode barricar assim nos prédios."

Sabem aquele professor que vos deu uma nota que vocês não gostaram...? Acham que os professores têm cartão de identificação de professor? É que se não tiverem...


P

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Carjacking , mas pouco.

Ora, estava eu em viagem com o M e enquanto ultrapassava um BMW com um Polo lembrei-me de uma ideia que poderia ser aplicada em Portugal, terminando com alguns acidentes (ou talvez não), beneficiando os melhores condutores (* os mais rápidos).
Então o que sucederia era o seguinte:
Cada condutor que ultrapassasse um carro com cilindrada superior tinha o direito de se apoderar do veículo ultrapassado, ficando o condutor do veículo ultrapassado com a posse do veículo de cilindrada inferior, tendo que depois fazer pela vida para conseguir ter um bólide decente.
O condutor ultrapassado teria que parar o seu carro enquanto se ajoelhava com a porta do seu veículo aberta fazendo vénias ao condutor vitorioso.
Poderia até tornar-se num negócio, sendo que uma pessoa tirava a carta, pegava naquelas motas a imitar carros, ultrapassava um carrito melhor com um condutor que não seria grande espingarda e assim ia progredindo até ter um belo carro.
Quando na posse de veículos possantes poderiam por exemplo vendê-los e começar de novo a escalada, amealhando assim dinheiros imensos. (Não é para me gabar mas estaria rico.)
Vocês agora dizem : "ah mas isso ia fazer era mais acidentes, porque o pessoal ia deixar de andar devagar." e eu respondo "ah mas há pessoal que anda devagar de mais, obriga os outros a ultrapassar e aí é que se dão os acidentes.".
Sendo assim, ninguém iria querer ser ultrapassado.

Voltando ao post anterior, hoje fui de novo ao Mac (é isso gordo) e quando pensava que o EURO já tinha dado tudo o que tinha a dar , deparo-me com o seguinte:

P: "Era um Super Mcmenu McChicken."
Funcionária: "Não quer antes o novo Menu Força Portugal? "
P: "Não, era mesmo o McChicken."
Funcionária: "Olhe que tem tido muita saída."
E dito isto fica a olhar para mim como se me tivesse convertido, sendo que eu disse de novo "McChicken se faz favor.".
E lá foi ela.
Ora no fim da refeição, apeteceu-me um gelado, e após ter parodiado com M e Z sobre a situação do Menu Força Portugal, eles disseram "ah ah agora vê lá se não vais la pedir um Sundae e ela te pergunta se queres um hamburguer Força Portugal. " e eu respondi "Tenham calma, já estão a esticar a corda. A mulher não é assim tão bruta.".
E lá fui eu. Quando pensava que já nada poderia acontecer, peço um sundae de caramelo e..
Funcionária: "Não quer o novo McFlurry de Cornetto de morango?"

O que é que uma pessoa pode responder a isto? Ocorreram-me variadas ideias.

Número 1: "Entrada a pés juntos."

P:
"Era um Super Mcmenu McChicken."
Funcionária: "Não quer antes o novo Menu Força Portugal? "
P: " Mas eu falo chinês? Tenho uma pronúncia tão horrível que McChicken soou a Força Portugal?"


Número 2:
"Desmarcação."


P:
"Era um Super Mcmenu McChicken."
Funcionária: "Não quer antes o novo Menu Força Portugal? "
P: Dar meia volta e ir embora.


Número 3:
"Substituição."


P:
"Era um Super Mcmenu McChicken."
Funcionária: "Não quer antes o novo Menu Força Portugal? "
P: "AHHH tirou-me as palavras da boca. McChicken? Onde é que eu tinha a cabeça? Claro que quero o Menu Força Portugal, era mesmo isso que eu queria dizer."


A número 4 é uma situação mais bélica (*parva), que é a seguinte: à 3ª vez que insiste no hamburguer Força Portugal, temos o pleno direito de insistir em algo do nosso agrado.

Número 4: "Bomba nuclear."

P:
"Era um Super Mcmenu McChicken."
Funcionária: "Não quer antes o novo Menu Força Portugal? "
P: "Não, obrigado."
Funcionária: "É mesmo McChicken?"
P: "Sim, se faz favor."
Funcionária: "Olhe que tem tido muita saída."

Ora , atingiu a 3ª insistência, e nós não fariamos mais nada.

P: "Olhe não quer em vez dessa roupa vermelha do McDonalds ir nua para a Savana Africana e ser sodomizada por um Leão e um Urso ao mesmo tempo?"
Funcionária: "Não, obrigado."
P: "Olhe que tem tido muita saída."
Funcionária: "É um McChicken não é?"
P: "Sim, se faz favor."

P