segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Discos pedidos

Aviso já que não se vai ouvir música por aqui. Sucede que vou tecer alguns comentários a comentários que fizeram questão de me sugerir.
Em primeiro, a pedido do meu bom amigo Nito (diminutivo de bonito. Não vou revelar a sua verdadeira identidade. Se quiserem saber quem é: é um qualquer gajo giro que vejam a passar na rua. Sim, qualquer um.) a grandiosa expressão, ou parte de expressão "..já dizia o outro.".
"Mas afinal quem é o outro?", perguntou-me ele. E eu não soube responder. Fui até ao café ver o Benfica contra a Naval 1º de Maio e meditei na pergunta durante o jogo. Quase que cheguei à resposta. Eram bolas que não entravam com defesas impossíveis do guarda redes figueirense, e eu só pensava "ai se fosse outro", tanto a rematar como a defender. Estou em crer que o outro também passeou no verdinho numa ou outra jogada, porque vi alguns jogadores equipados de amarelo a cairem ao chão sem que ninguém aparentemente o tivesse provocado.
Em outras alturas já aqui usei o google, mas hoje vou usar a wikipédia. A sabedoria popular mundial diz o seguinte acerca deste famoso senhor:
"O Outro, na abordagem antropológica se refere a uma construção identitária, processo pelo qual um grupo constitui um outro grupo de valores, representações, sentidos. Um dos grandes estudiosos da questão do outro foi Todorov."
Exacto, é isso mesmo. Estive aqui eu a debitar informação e a puxar pela cabeça quando há um bandido (ainda está vivo sim senhor) que estuda esta questão e de certeza absoluta já conseguiu algo mais palpável do que eu.
Posto isto, retiro-me do assunto. Qualquer esclarecimento adicional acerca desta questão contactem o senhor Todorov.

Há uns posts atrás encontra-se um comentário com algumas expressões peculiares. Quero destacar aqui algumas:

"Nem que a vaca tussa."
Quanto a esta só quero dizer duas coisas. Um: BSE. Dois: H1N1.

"Vai pentear macacos."
Quanto a mim parece-me uma actividade nobre e digna de registo. Já viram um macaco? Há macacos com mais e melhor cabelo que o Pedro Barbosa, e aposto que o Pedro Barbosa vai ao barbeiro e ainda por cima paga por isso. Se ele tem direito, porque é que os macacos não hão-de ter?

"Explicar Tim Tim por Tim Tim."
Acho que aqui há erro de ortografia. O que as pessoas dizem mesmo é "Explicar Tintim por Tintim." Se muda algo? Não, não muda. A expressão continua a não fazer sentido, mas pelo menos imaginamos o super repórter com cabelo à Ronald Koeman e calças à Aladino a correr desalmado pelas ruas do mundo e então fica tudo mais fácil de explicar. Agora que pensei no Tintim, é a única explicação que encontro.

P

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Auto-avaliação

Quando uma pessoa abandona o ensino secundário e entra no Ensino Superior esquece-se, pelas circunstâncias que rodeiam esta fase do ensino, de uma pérola da juventude: a auto-avaliação. E quando se lembra da mesma enquanto come esparguete, como é o caso deste que vos escreve, pensa também: para que raio servia aquilo?
Alguém aprendeu algo a fazer e a ouvir auto-avaliações? Algo mais que aquele célebre 2º periodo em que se pediu humildemente um 3+ a matemática à espera de ver um 4- na pauta e depois apareceu realmente o 3+ ? Quantas vezes aconteceu isto? Alguém alguma vez teve uma nota melhor na pauta do que aquela que pediu na auto-avaliação?
"Ai que a auto-avaliação é uma ferramenta para melhorarmos o nosso sentido critico.". Tretas. A auto-avaliação servia unicamente para os Professores perceberem onde estava o limite para nos roubarem. Para saberem quão baixa poderia ser a nossa nota sem que houvesse amuos ou insultos pelas costas.
E servia também para fazer os alunos passarem vergonhas. Qual é a necessidade de toda a turma saber as notas de cada aluno? Os professores não as sabem? Claro que sim, estão mesmo à frente deles na ficha individual. Mas não. Sentia-se um prazer cínico nos professores quando viam os alunos dizer alto, para toda a gente ouvir "Eu este período tive 7 e 10, por isso acho que mereço um 10, porque subi a nota de um teste para o outro. Fui pontual e assíduo e fiz sempre os trabalhos de casa.". E às vezes ainda se recebia como resposta um "Vai ter que falar mais alto que eu aqui não ouvi." do professor. Isto tudo porque o professor reparou que o Quim que estava no fundo da sala não ouviu e portanto perdia a oportunidade de fazer parte do riso colectivo e dos comentários paralelos: "7 e 10 e quer um 10? Que sonhador." ou o clássico "Pontual? Se aquilo é ser pontual eu chego às aulas meia hora antes.".
Pede-se com urgência que acabem com esta imoralidade nas escolas. É de um sofrimento psicológico atroz e em alguns casos pode roçar o sofrimento físico. Ao pé da auto-avaliação, fumar dentro da escola é uma actividade lúdica apreciável.

P

sábado, 18 de julho de 2009

Gripe A(BC da bicharada)

Pois bem, venho por este meio dar um pouco de luz acerca da Gripe A/suína/dos porcos/H1n1/tudo o que lhe queiram chamar. Creio que a gripe antes de mais é sensível e tem sentimentos, e parece que quanto mais feio o nome com que a tratam mais rápido se espalha. A vingança serve-se fria.
Está provado que a probabilidade de falecimento ao contrair a doença é de 0,4% mas no entanto a avalanche de informação sobre esta gripe continua como se esta fosse a doença mais perigosa do mundo.
Há também avalanches de hipotéses para todo este histerismo repentino sendo a publicidade às farmacêuticas aquela que reúne maior quantidade de neve.
O que eu não entendo e acho absurdo é como é que ainda ninguém percebeu o porquê - o verdadeiro porquê - de toda esta publicidade.
Amigos, com toda esta situação o que se pretende é que as pessoas deixem de tirar catota do nariz em público. Sim, o famoso dedo no nariz está a sofrer um ataque dos media tendo em vista o fim desta nobre actividade. Começam com a conversa da higiene, que é preciso lavar muito bem as mãos e para não levar as mãos aos olhos, ao nariz e à boca pois o vírus pode estar em qualquer lado e as mãos estão também elas em todo o lado. Amigos, o que eles querem mesmo mesmo é acabar com o dedo no nariz na fila do trânsito. Quão bom é estar numa fila de trânsito e tirar um ou dois macacos para posteriormente enrolar nos dedos e disparar para onde se quiser? Pela brecha da janela por exemplo. Pois é, acabou. Porque o vírus pode estar no volante do carro e portanto não convém levar o dedo ao nariz.
Estar no supermercado e enquanto se decide a marca de espuma de barbear meter o dedito no nariz afim de que este acto nos ilumine na nossa escolha? Fim. Porque estivemos a mexer nos pacotinhos de arroz e de açucar 2 minutos antes e podiam bem estar contaminados.
Ler o jornal no café e tirar um macaco do nariz enquanto se lê sobre a última vitória do Benfica? Nunca mais. Onde é que andou o jornal? E a chávena de café? Podem estar perfeitamente contaminadas com o vírus.
Ser treinador de futebol e no meio da nervoseira dum jogo importante deixar o dedo escapar para a gruta de cima e fazer algumas escavações? A FIFA pede desculpa mas não vai permitir.
Sendo a arte da limpeza do salão milenar e de índole planetária, parece-me justo dizer que há algures no México um Speedy Gonzalez com um laboratório químico em casa que achou que tirar macacos do nariz era falta de chá e então vai daí e cria um vírus. Que é bem mais fácil do que simplesmente fechar os olhos quando estivesse a ver algo que não lhe agradasse.
Para terminar: de onde é que vem o porco do nome da gripe afinal? Não me parece justo chamarem o senhor anti-dedos-a-tirar-macacos-em-excesso-do-nariz de porco. Nunca se ouviu falar de qualquer antipatia de porcos por macacos, sendo certo que este senhor quando muito é um "burrito" que sente algo bem mais profundo e forte do que uma simples antipatia por macacos. Pelo menos macacos humanos.

P

domingo, 24 de maio de 2009

Gémeos

Não, não é o signo. E não, também não tenho um irmão gémeo. Mas se tivesse, não sei como iria reagir ao facto de olhar para ele ver um gajo igual a mim.

Posto isto, parto para o ponto principal deste meu desabafo: a roupa.
Por favor, pais de gémeos do nosso Portugal, os vossos filhos têm amor próprio e de certeza que gostariam de ter outra coisa própria chamada identidade. Parem de os vestir iguais, já deve ser atroz o suficiente verem-se a mexer em outro lado que não um espelho. A cara já é igual e quanto a isso pouco há a fazer, mas a roupa? Tem mesmo que ser? 

P

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Expressões

Há expressões que não lembram ao diabo. (viram?)

"Não vejo um boi."


Gosto muito quando esta expressão é usada para descrever nevoeiro.
"Tá nevoeiro. Quanto? Epa sei lá, sei que não vejo um boi.".
É simples: se eu estiver em casa e por alguma eventualidade não possuir um boi no meu perimetro de visão, está nevoeiro em casa. Mesmo que não veja nevoeiro nenhum.
Quando não se vê um boi, está nevoeiro. Anotem.


"Dia de pica o boi."

"Bem, vou dormir que amanhã é dia de pica o boi.".
Ainda gostava de ver alguém a picar um boi e sair de lá inteiro. Em vez de dizerem que vão trabalhar não, dizem que vão picar bois para se armarem em durões. Eu nunca tal vi. Mas força, continuem de agulha na mão por esses repastos fora a picar os animais.


"No cú de Judas."

Quem é que nunca ouviu algo como "Peguei no carro, comecei a andar mas perdi-me e fui parar ao cú de Judas."
Tenho pena do Judas. É complicado, mas Deus não dorme. Judas traiu Jesus e para castigo passa os dias a receber viaturas como se fosse uma garagem.
Eu sei que também depende da viatura, mas parece-me justo dizer que todas têm para cima de metro e meio de comprimento. É viaturas e pessoas. O cú de Judas é uma localidade bastante evoluída, dada a afluência e movimento da mesma.


"Onde Judas perdeu as botas."

Acontece por vezes o cú de Judas estar a abarrotar e então em vez de "Estou no cú de Judas", porque não dá para estar , está-se "onde Judas perdeu as botas.". Por mim tudo bem, só não me parece é que Judas usasse botas. Ou andava descalço ou então de sandálias. Mas já não digo nada..


"Enquanto o diabo esfrega um olho."

Para começar: o diabo terá mesmo olhos? Já vi muitos diabos desenhados, já vi pessoas que elas próprias são diabos, enfim..já vi muitos diabos mesmo. Sim, todos eles tinham olhos. Assumindo que o diabo da expressão também os tem, a minha dúvida é outra: Já alguém viu algum diabo a esfregar um olho? Se já, contou o tempo? Foi rápido? Pessoalmente gosto muito de esfregar os olhos e sou menino para ficar por exemplo 2 minutos a esfregá-los. Isto só por gosto. Quando vejo algo que me surpreende então é que pronto, posso eventualmente gastar 10 minutos no acto de esfregar o olho. Vai daí que "Vou lá num instante, vais ver. É enquanto o diabo esfrega um olho." não pode nunca ser associado a rapidez. A não ser que me filmem o diabo a esfregar um olho com um cronómetro ao lado. Se demorar por exemplo 10 segundos e se conseguir notar um ar de satisfação próprio de quem esfregou tudo o que havia para esfregar, então sim, é uma expressão para descrever rapidez. Até lá é uma expressão parva.


"Meter o rabo entre as pernas."

"Levantei-lhe a voz, dei-lhe dois berros e ele meteu o rabo entre as pernas e foi-se embora."
Esta questão de posicionamento intriga-me. O rabo está entre as pernas ou considera-se acima das pernas? É que se é acima, meter o rabo entre as pernas deixa antever uma queda do rabo que pode ser prejudicial à saúde. Deve ser um bico de obra para voltar a por o rabo no sitio, não? Se porventura o rabo já está entre as pernas, parece-me escusado dizê-lo. Também ninguém diz "Olha dei-lhe dois berros que ele meteu o nariz acima da boca e foi-se embora."


"Partir o coco a rir."

Eu não gosto quando me dizem "Vou-te contar uma anedota que é de partir o coco a rir." porque já sei que me espera uma carga de trabalhos. Como já tenho alguma experiência nisto, digo-vos o que fazer quando se virem nesta situação:
1) Pedem ao engraçado para esperar 10 minutos sem contar a anedota.
2) Saem para o mini/super/hiper/o que quiserem mercado mais próximo e compram um coco.
3) Regressam para ouvir a anedota.
4) Mal se comecem a rir atirem o coco ao chão até partir.
5) Está feito. Partiram com sucesso o coco a rir.


"Com a boca na botija."


"O ladrão foi apanhado com a boca na botija."
Hmmm eu se vir alguém com a boca na botija o máximo que posso pensar é que está a terminar com a própria vida. Chamar ladrão a alguém que faz isto parece-me exagerar. E sinceramente, acho que nunca ninguém se tentou suicidar a comer gás pela botija.


"Leva lá a bicicleta."

Quantas vezes já não vi eu pessoas a meio duma discussão virarem-se e dizerem "Pronto, está bem. Leva lá a bicicleta.". Já aconteceu com amigos meus e tudo, mas no fim de contas eu nunca os vi a receberem bicicleta nenhuma. Devia haver uma lei que obrigasse quem diz esta expressão a ir imediatamente buscar uma bicicleta para dar ao individuo que ficou de a levar. É que assim é tudo muito bonito, é o diz que disse mas depois ninguém faz.


"Estou mortinho por..."

"Estou mortinho por chegar a casa."
Quando tiver casa própria espero não falecer quando lá chegar. E muito menos falecer e ainda conseguir dizer sem vida que "estou mortinho.". Mortos a falar parece-me um negócio estranho.

P

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pepe(nalty)

Penso que toda a gente viu ou ouviu falar da limpeza de pitons que o Pepe fez num adversário. Não percebo porque falam em agressão. O rapaz está a correr atrás de outro que sem motivo aparente se deita no chão e limita-se a usar o tapete humano que foi auto-criado à sua frente para arrancar relva dos pitons. 

Será isto motivo para uma crucificação tão grande em praça pública? A imprensa transformou a atitude num acto bárbaro e qualquer dia o Pepe bate o record de mais tempo sem fazer penaltys. Vai ser vê-lo a empurrar os adversários dentro da área por trás e a rasteirar e eles nem se queixam. E se o árbitro marca penalty eles vão atrás dele.
"Não não, o Pepe não me tocou. Foi simulação. Dê-me amarelo. Tenho uma falta de fair play notável."
Eu acho bem. Não vá a coisa correr mal e o Pepe começar a ver mais tapetes e a sola cheia de relva a não querer sair.

P

quarta-feira, 4 de março de 2009

Coimbra menina(s) e moça(s).

Acho o arrendamento de casas um negócio fantástico. Principalmente em Coimbra.
Acho também que a imagem que aqui deixo é algo que não precisa de ser explicado, mas ao mesmo tempo precisa. Por quem é que eu já não sei.


Gosto particularmente do ponto que foca o bom ambiente da casa. A tendência só pode ser para melhorar com a chegada do novo inquilino.
Eu completava este anúncio com uma coisinha que acho que faz falta: a média do peso das moradoras da casa bem como o desvio padrão do mesmo. Só para uma pessoa saber no que se está a meter. Nunca fui grande adepto de tiros no escuro. Não sei se há por aí alguém capaz de dar quatro e acertar todos.

P

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Clichés

Veio-me à cabeça um conjuntinho de coisas. Pensei duas e boas vezes sobre elas e cheguei à conclusão que sim. Os clichés surgiram mesmo de não se sabe de onde.

1) Cinema e pipocas
Porquê? Porque não amendoins? Tremoços? Sardinha com broa de milho?

2) Feiras populares e algodão doce
Pois...

3) Natal e bacalhau
E não me digam que José e Maria jantaram bacalhau com os Reis Magos.

4) Páscoa e Amêndoas
Não creio que Jesus tenha ressuscitado por causa de um pacote de amêndoas como se fosse o Songoku a comer um feijão mágico.

5) Futebol e cerveja
Ver homens suados e sujos a correr atrás de uma bola dá sede?

P

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sorte

Ontem estava a acompanhar o Benfica - Rio Ave pela rádio quando foi anunciado que ia entrar o Mantorras. Estava ele a tirar o fato de treino e a ouvir as últimas instruções quando o comentador diz "Mantorras já resolveu bastantes jogos, pois tem algo que muitos jogadores não têm: sorte.".
Logo após ouvir isto percebi 500 coisas sobre o mundo que ainda não tinha conseguido perceber sozinho. A primeira delas é que sim, realmente, só a sorte pode explicar que um jogador tenha 3 ou 4 parafusos num joelho e já tenha sido operado para cima de outras tantas vezes. Agora eu pena tenho é por exemplo do Cardozo. Tanto azar junto, pobre rapaz. Está sempre em óptimas condições físicas, como é que havia de conseguir marcar golos?

P

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Culto à estupidez

Circula pela internet um video já com alguma idade sobre esse grande artista que é o David Fonseca.



Ora o que se passa nesse vídeo assemelha-se ao que se passa quando eu tento cozinhar algo mais sofisticado do que arroz e bifes. Ele diz que andou nos escuteiros, apesar de serem só 2 meses (diz ele), devia ter sido o suficiente para aprender que "cada macaco no seu galho". Mas o Grande David não, sendo um visionário que com 6 anos achou que brincar aos apitos e aos códigos era para meninos (ups, ele era menino), decidiu saltar para outro galho e ter piada. Ou tentar.

"Estive lá fechado numa sala e disseram, vamos aprender o código das chaves."

Oh David, mas tu andaste aonde pá? Nos escuteiros ou num gang de roubo de automóveis? É que código das chaves é o nome do algoritmo utilizado para copiar chaves de automóveis podendo assim "desviá-los". Não sei qual foi o teu agrupamento, mas se ensinam essa porcaria aos 6 anos imagino o que esses meninos são capazes de fazer quando chegam aos 18.
Isso era de ir à policia.

"Passado uns dias, vamos aprender o código chinês.Para que é o código chinês? É para comunicarmos uns entre os outros, dizem eles. Então mas se toda a gente sabe a chave estamos a esconder isto de quem?"


Não querendo parecer sabichão, presumo que estivessem a esconder isso das mesmas pessoas de quem tu tentas esconder as tuas músicas quando as escreves em inglês.

"O meu chefe diz-me, oh lobito tas aqui. Que era outra coisa que eu gostava, lobito. O que é isso?"

Se o inteligente público só se ri, eu respondo. Lobito é um lobo pequeno. Segundo o dicionário lobito é também "Uma das classes do escutismo que inclui as crianças dos sete aos onze anos de idade." Mas presumo que tu e os dicionários não sejam grandes amigos. Quando to meteram nas mãos, algures na primária, também deves ter pensado "Então mas dicionário para quê? Se toda a gente sabe falar, estamos a ensinar isto a quem?". Depois quando chegou a altura de fazer músicas em português é que foram elas. Siga lá escrever em inglês.

"Nunca vesti aquela roupa, que era o meu desejo mais secreto."

Epa oh David ok, mas desforraste-te bem. Camisa de manga curta por cima de uma camisola de manga comprida? Sim senhor. Tu é que lanças modas.

Para terminar, queria-te aconselhar a ir ao médico. Tás com algum problema na memória de curta duração. No inicio do vídeo falas em "a ultima vez que tive num acampamento de escuteiros" e no fim "saí e nunca fui a um acampamento de escuteiros". Ficamos em quê?

P

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

New Year

Alguém por acaso já seguiu a contagem decrescente para o novo ano pela RTP2?
Gostava de saber se existe ou se fingem que nada acontece e metem o José Hermano Saraiva a debitar informação.
Não creio que que alguém tenha perdido os seus últimos 10 segundos do ano com a TV na RTP2. Mas é pena..

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